v. 18 n. 2 (2022): Dossiê IV Encontro de Pesquisa em Informação e Mediação
IV Encontro de Pesquisa em Informação e Mediação

A contribuição do WhatsApp no compartilhamento de informação: estudo de um grupo de visitantes de reeducandos de uma penitenciária do estado de São Paulo

Denise Andrade
Universidade Federal de Rondônia (UNIR)
Marta Lígia Pomim Valentim
Universidade Estadual Paulista 'Júlio de Mesquita Filho' (UNESP)

Publicado 30-08-2022

Palavras-chave

  • Compartilhamento de Informação,
  • Grupos Sociais,
  • Redes Sociais,
  • Sistema Penitenciário Brasileiro,
  • WhatsApp

Como Citar

Andrade, D., & Valentim, M. L. P. (2022). A contribuição do WhatsApp no compartilhamento de informação: estudo de um grupo de visitantes de reeducandos de uma penitenciária do estado de São Paulo. Revista Brasileira De Biblioteconomia E Documentação, 18(2), 1–21. Recuperado de https://rbbd.febab.org.br/rbbd/article/view/1830

Resumo

Analisou-se a contribuição do aplicativo WhatsApp no compartilhamento de informações entre os participantes de um grupo de visitantes de reeducandos de uma Penitenciária do Estado de São Paulo. Trata-se de uma pesquisa descritiva-exploratória, de natureza qualitativa. A coleta de dados enfocou primeiramente os documentos e informações disponibilizados no portal da instituição, posteriormente realizou-se uma entrevista com a administradora do grupo de WhatsApp, e analisou-se as mensagens compartilhadas entre os membros do grupoA pesquisa evidenciou que o aplicativo contribuiu para que os participantes do grupo pudessem dirimir dúvidas e aprimorar o conhecimento sobre as normas aplicáveis aos reeducandos e visitantes, bem como preencheu as lacunas relativas às informações relevantes e não disponibilizadas no Portal da Secretaria de Administração Penitenciária do Estado de São Paulo. Apesar de a legislação brasileira determinar a disponibilização/compartilhamento de informações por parte da administração pública independentemente de solicitação, verificou-se que a gestão pública necessita aprimorar o atendimento no que se refere às demandas dos visitantes reeducandos, de modo a cumprir com os princípios da gestão pública, a eficiência e eficácia, e a legislação que estabelece o direito ao acesso à informação.