v. 13 (2017): CBBD 2017
Eixo 3 - Gestão de Bibliotecas

O compartilhamento de artigos científicos nos repositórios institucionais portugueses e brasileiros: com a voz os gestores

Viviane Santos de Oliveira Veiga
Instituto de Comunicação e Informação Científica e Tecnológica em Saúde da Fundação Oswaldo Cruz
Biografia
Luis Guilherme Gomes de Macena
Agência Nacional de Saúde Suplementar - ANS
Biografia
Cícera Henrique da Silva
Instituto de Comunicação e Informação Científica e Tecnológica em Saúde da Fundação Oswaldo Cruz (PPGICS/ICICT/Fiocruz)
Biografia
Maria Manuel Borges
Biografia

Publicado 23-12-2017

Palavras-chave

  • Acesso aberto ao conhecimento,
  • Autoarquivamento,
  • Repositório Institucional,
  • Compartilhamento de informação em acesso aberto.

Como Citar

Veiga, V. S. de O., Macena, L. G. G. de, Silva, C. H. da, & Borges, M. M. (2017). O compartilhamento de artigos científicos nos repositórios institucionais portugueses e brasileiros: com a voz os gestores. Revista Brasileira De Biblioteconomia E Documentação, 13, 1306–1317. Recuperado de https://rbbd.febab.org.br/rbbd/article/view/955

Resumo

Esta pesquisa tem como objetivo apresentar a percepção dos gerentes de repositórios institucionais (RIs) em relação ao autoarquivamento e ao índice de compartilhamento de artigos pelos autores através de RIs no Brasil e em Portugal. O corpus da pesquisa foi selecionado com base nas informações disponíveis no OpenDOAR e no RCAAP. Um questionário eletrônico semi-estruturado foi utilizado como ferramenta de coleta de dados e enviado para 47 RIs em Portugal e 43 RIs no Brasil. Obteve-se o retorno de 27 questionários de Portugal e 25 do Brasil. Verificou-se que apenas 19% dos RIs portugueses e 36% dos RIs brasileiros não possuem permissão para o auto-arquivamento ativado no sistema. Nos RIs brasileiros, 75% dos gestores relataram que menos de 5% do material foi depositado via autoarquivamento. Nos RIs portugueses, 27% dos gestores relataram que isso acontece entre 91% a 100%. A maioria dos gerentes brasileiros (86%) e portugueses (60%) que não permitem o autoarquivamento no sistema acredita que, mesmo que isso tenha sido permitido, os pesquisadores não estariam interessados nessa tarefa. Conclui-se que os RIs portugueses tornam mais viável o autoarquivamento do que os RIs brasileiros, e é necessário investir no treinamento dos administradores de RI e da equipe de bibliotecários.