v. 16 (2020)
Artigos

Mediação cultural como promotora do empoderamento de idosos: o caso das ações culturais da Unati/Unicentro

Daniela do Amaral Oliveira Gardin
Universidade Estadual de Londrina
Biografia
Luciane de Fátima Beckman Cavalcante
Universidade Estadual de Londrina
Biografia

Publicado 21-12-2020

Palavras-chave

  • Mediação Cultural,
  • Cultura,
  • Unati,
  • Empoderamento do Idoso,
  • Ação Cultural

Como Citar

do Amaral Oliveira Gardin, D., & Beckman Cavalcante, L. de F. (2020). Mediação cultural como promotora do empoderamento de idosos: o caso das ações culturais da Unati/Unicentro. Revista Brasileira De Biblioteconomia E Documentação, 16, 1–24. Recuperado de https://rbbd.febab.org.br/rbbd/article/view/1416

Resumo

A cultura tem papel relevante nos processos de convivência e libertação dos sujeitos a partir da sua criação de significados, bem como da sua ressignificação, processo de comunicação e socialização; integrando ação transformadora desses elementos humanos. Nesse contexto, há que se compreender a Mediação Cultural como promotora da independência pessoal, por meio da sua essência educativa. Este estudo busca explorar a mediação cultural nas atividades executadas pelo programa permanente de extensão universitária chamado “Universidade Aberta à Terceira Idade (Unati)”. O estudo teve abordagem qualitativa de tipo exploratório e descritivo. Para seu desenvolvimento, utilizou-se dos procedimentos de levantamento bibliográfico, pesquisa documental e análise documental. Foi realizada uma investigação por meio da análise dos documentos norteadores do referido programa e do levantamento das ações culturais promovidas em seu âmbito no intuito de compreender o papel da mediação da informação cultural como propulsora do desenvolvimento e manutenção da autonomia, empoderamento e emancipação do público idoso. Concluiu-se que, dentro da perspectiva educativa e de ferramenta de inclusão que a prática da cultura carrega e agrega, a Mediação Cultural empreendida pela Unati concede aos idosos que dela participam maior condição reflexiva e crítica, munindo-os de sentimentos de autoestima, realização, capacidade e valorização na sociedade. Essa autonomia e esse empoderamento os deixa preparados para atuar mais ativamente sob as demandas e os desafios da Sociedade da Informação e do Conhecimento.