Vol. 16 (2020)
Artigos

A literatura afro-brasileira no Sistema Estadual de Bibliotecas Públicas da Bahia

Gabrielle Francinne de S.C Tanus
Universidade Federal do Rio Grande do Norte
Biografía
Gustavo Tanus
Universidade Federal do Rio Grande do Norte
Biografía
Flavia Figueiredo de Oliveira
Universidade Federal do Rio Grande do Norte
Biografía
Geísa Pereira Alves
Universidade Federal do Rio Grande do Norte
Biografía
Magaly Alexandre Santiago
Universidade Federal do Rio Grande do Norte
Biografía
Marcus Victor Siqueira Josua Gomes
Universidade Federal do Rio Grande do Norte
Biografía
Silvana Souza da Silva
Universidade Federal do Rio Grande do Norte
Biografía
Solange Gomes Toscano de Oliveira
Universidade Federal do Rio Grande do Norte
Biografía

Publicado 2020-02-03

Palabras clave

  • Biblioteca pública,
  • Descolonização de acervos,
  • Diversidade Étnica,
  • Literatura-afro-brasileira,
  • Letramento literário.

Cómo citar

Tanus, G. F. de S., Tanus, G., Oliveira, F. F. de, Alves, G. P., Santiago, M. A., Gomes, M. V. S. J., Silva, S. S. da, & Oliveira, S. G. T. de. (2020). A literatura afro-brasileira no Sistema Estadual de Bibliotecas Públicas da Bahia. Revista Brasileira De Biblioteconomia E Documentação, 16, 1–24. Recuperado a partir de https://rbbd.febab.org.br/rbbd/article/view/1287

Resumen

A biblioteca é uma instituição social responsável pela organização e a disseminação do patrimônio cultural bibliográfico e documental, tendo como missão atender às necessidades informacionais da comunidade. Assim, por meio de uma pesquisa exploratória objetivou-se identificar e discutir a presença dos autores de literatura afro-brasileira nos acervos do Sistema Estadual de Bibliotecas Públicas da Bahia. O levantamento partiu do índice de autores afro-brasileiros arrolados no site do Literafro − Portal da Literatura Afro-brasileira. A Biblioteca Pública do Estado da Bahia foi selecionada devido a sua importância, primeira biblioteca pública na primeira cidade planejada do país, e por ser a capital brasileira que apresenta maior porcentagem de pardos e negros. Em especial, os dados demostraram a partir da lista de autores em geral e de naturalidade baiana, os quais somam 25 autores dentre o total de 133 autores, uma presença ainda muito tímida nos acervos. Acredita-se que identificadas essas ausências e lacunas as instituições possam buscar medidas para reparação a fim de complementar seus acervos, de modo que este reflita as necessidades informacionais de seu tempo. Compreende-se que o bibliotecário, como um profissional da cultura e da informação, deve estar atento a essas discussões, e busquem fortalecê-las, para o desenvolvimento do acesso à literatura de autoria negra.