v. 14 n. 2 (2018)
Artigos

A iniciação científica e tecnológica na educação superior a distância

Daniela Salgado Gonçalves da Silva
UFSCAR - PPGCTS - PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM CIÊNCIA, TECNOLOGIA E SOCIEDADE.
Biografia
Luciana de Souza Gracioso
UFSCAR- DOCENTE DO DEPARTAMENTO DE CIÊNCIA DA INFORMAÇÃO
Biografia
Marco Donizete Paulino da Silva
Biografia

Publicado 09-05-2018

Palavras-chave

  • Iniciação científica e tecnológica. Educação superior. Educação a distância.

Como Citar

Silva, D. S. G. da, Gracioso, L. de S., & Silva, M. D. P. da. (2018). A iniciação científica e tecnológica na educação superior a distância. Revista Brasileira De Biblioteconomia E Documentação, 14(2), 111–129. Recuperado de https://rbbd.febab.org.br/rbbd/article/view/704

Resumo

Diante da baixa procura por iniciação científica e tecnológica (ICT) pelos alunos da Educação a Distância (EaD) da Universidade Federal de São Carlos (UFSCar), registrados na secretaria de IC desta Universidade, procurou-se estabelecer um diagnóstico junto à população envolvida com esta modalidade de educação, sobre os motivos que levam a esta pouca produção de pesquisas de ICT, com o objetivo central de sinalizar procedimentos, produtos e serviços que possam minimizar esta lacuna e promover maior produtividade científica junto aos graduandos da EaD. Para tanto, foi feita uma coleta de dados a partir de um grupo focal virtual, desenvolvido durante o Simpósio Internacional de Educação a Distância (SIED) e do Encontro de Pesquisadores em Educação a Distância (EnPED) promovendo uma reflexão quanto ao envolvimento dos alunos da EaD nas atividade de ICT de suas instituições. Posteriormente fora aplicado um questionário junto aos alunos de Licenciatura em Pedagogia da EaD-UFSCar tanto para complementar as informações anteriormente identificadas nos registros de produção de ICT na Universidade, quanto para validar as informações coletadas no grupo focal virtual. Identificamos desconhecimento dos alunos relativos à adesão à ICT, bem como desinteresse em pesquisa de ICT por falta de tempo, de incentivo e de orientadores disponíveis para orientá-los. Profissionais da área confirmam a baixa participação dos estudantes dessa modalidade de ensino pelo Brasil, confirmando a hipótese dessa pesquisa.