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Políticas de indexação em bibliotecas escolares: um estudo comparativo entre as bibliotecas escolares públicas e privadas de Londrina

Eduarda Adiemla Ferreira
Universidade Estadual de Londrina

Publicado 03-09-2023

Palavras-chave

  • Indexação em bibliotecas,
  • Bibliotecas escolares,
  • Políticas de Indexação,
  • Bibliotecas em escolas púnblicas,
  • Bibliotecas em escolas privadas

Como Citar

Adiemla Ferreira, E., & da Silva, E. (2023). Políticas de indexação em bibliotecas escolares: um estudo comparativo entre as bibliotecas escolares públicas e privadas de Londrina. Revista Brasileira De Biblioteconomia E Documentação, 19, 1–26. Recuperado de https://rbbd.febab.org.br/rbbd/article/view/1928

Resumo

Apresenta uma análise acerca da presença de políticas da indexação em bibliotecas escolares de escolas públicas e privadas. O artigo possui como objetivo geral verificar a presença e a eficácia das políticas de indexação e de bibliotecários em bibliotecas escolares públicas e privadas da cidade de Londrina, no Estado do Paraná. Para tanto, o percurso metodológico inclui o estudo de caso, para compreender as políticas de indexação e a presença de bibliotecários em bibliotecas escolares, e o estudo comparativo para perceber quais as diferenças e possíveis consequências entre as políticas de indexação em bibliotecas escolares públicas e privadas. Foram utilizados como instrumentos coleta de dados um questionário enviado às escolas selecionadas, entrevistas realizadas com os profissionais e observações nas bibliotecas. A partir da pesquisa foi possível constatar nas bibliotecas escolares públicas e privadas de Londrina que integraram o universo pesquisado que a existência da política de indexação não está garantida pela a presença do bibliotecário, uma vez que nenhuma das bibliotecas entrevistadas possui política de indexação. Em complemento se ressalta a necessidade do profissional bibliotecário em todas as bibliotecas escolares, tendo sido observado que a rede estadual não possui o cargo de bibliotecário e, portanto, funcionários que não possuem capacitação adequada atuam nas bibliotecas ou salas de leitura, tornando a organização precária, a mediação quase inexistente e a gestão deficiente, sem a presença de qualquer política que indique quais ações implementar para o bom funcionamento e organização da biblioteca.

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