v. 18 n. 3 (2022): Melhores trabalhos do CBBD 2022
Artigos

Florianópolis/SC como cidade do conhecimento: critérios e indicadores

Aline Ferreira
Universidade do Estado de Santa Catarina
Biografia
Ana Maria Pereira
Universidade do Estado de Santa Catarina
Biografia

Publicado 19-12-2022

Palavras-chave

  • Cidades do Conhecimento. Knowledge City. MARKCi Framework. Critérios e Indicadores.

Como Citar

Ferreira, A., & Pereira, A. M. (2022). Florianópolis/SC como cidade do conhecimento: critérios e indicadores. Revista Brasileira De Biblioteconomia E Documentação, 18(3), 1–22. Recuperado de https://rbbd.febab.org.br/rbbd/article/view/1915

Resumo

A presente pesquisa tem o intuito de estudar os conceitos, critérios e indicadores de Cidades do Conhecimento com vistas à cidade de Florianópolis/SC. Como objetivo geral, elenca critérios e indicadores para que Florianópolis/SC se torne uma cidade ideal e reconhecida internacionalmente como uma cidade do conhecimento. Os critérios e indicadores para Florianópolis/SC foram desenvolvidos a partir do Word Capital Institute, uma organização que identifica, incentiva e mapeia as Cidades do Conhecimento a partir do Prêmio Anual MARKCi concorrido entre todas as cidades inscritas neste Instituto. Como objetivos específicos, buscou verificar se Florianópolis/SC atende aos padrões internacionais para se tornar uma Cidade do Conhecimento e o uso das Tecnologias de Informação e Comunicação como suporte para este desenvolvimento. Quanto aos procedimentos metodológicos, caracteriza-se como uma pesquisa de abordagem qualitativa, bibliográfica e exploratória. A coleta e análise dos dados descrevem as categorias, os critérios e os indicadores necessários para uma Cidade do Conhecimento, e apresentam uma comparação entre Melbourne e Florianópolis/SC. Como resultado desta pesquisa, com base na análise dos documentos da Prefeitura Municipal de Florianópolis, no Plano de Governo e no Plano Diretor Municipal, apresentam-se os critérios e indicadores elencados. Com os resultados, concluiu-se que a atuação do bibliotecário nas Cidades do Conhecimento é essencial para atingir o objetivo de proporcionar aos interagentes[1] e cidadãos em geral o acesso à informação de acordo com as competências destes profissionais.


[1] Propõe-se o uso do termo Interagente, pois parece ser este mais adequado para definir o cidadão contemporâneo que busca informação de maneira autônoma, inclusive nas bibliotecas (CORRÊA, 2014).