v. 18 n. 3 (2022): Melhores trabalhos do CBBD 2022
Artigos

Biblioteca pública no Brasil: lugar habitado?

Daniele Achilles
Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro - UNIRIO
Biografia
Renata Oliveira da Silva
Secretaria de Estado de Educação: Rio de Janeiro, Rio de Janeiro e Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro - UNIRIO
Biografia

Publicado 19-12-2022

Palavras-chave

  • Biblioteca Pública. Biblioteca Pública – Conceito. Biblioteca Pública – Lugar habitado. Biblioteca Pública – Não-lugar.Biblioteconomia Pública.

Como Citar

Achilles, D., & da Silva, R. O. (2022). Biblioteca pública no Brasil: lugar habitado?. Revista Brasileira De Biblioteconomia E Documentação, 18(3), 1–12. Recuperado de https://rbbd.febab.org.br/rbbd/article/view/1901

Resumo

Esta comunicação aborda a situação da biblioteca pública no Brasil, descortinando a relação entre conceito, função e uso. Questiona a partir da proposição de uma reflexão se essa instituição é habitada/apropriada por parte dos sujeitos. Para dar conta de abrir espaço para discussão retoma a perspectiva da biblioteca pública como lugar antropológico ou não-lugar exposto por Silva, Achilles e Sabbag (2022). Atrela a biblioteca pública como um espaço que deve proporcionar, essencialmente, a convivência e o desenvolvimento do indivíduo. A pesquisa se define como social, exploratória, qualitativa porque suscita possibilidades para a ampliação do entendimento acerca da construção da relação entre biblioteca pública e comunidade. Enfatiza o conceito e as perspectivas atreladas às funções dessas instituições. Problematiza brevemente os conceitos com vistas na apropriação espaço-temporal, considerando a construção social identitária, tanto dos sujeitos, quanto das instituições. Conclui que a concepção da biblioteca pública como lugar habitado remete a construção de uma instituição que se projeta dentro do campo de percepção da população, transformando-se em espaço apropriado que integra a dimensão imaginária, afetiva e simbólica dos sujeitos. Inserindo-se, deste modo, no campo de escolhas deste sujeito e colocando-se na direção oposta ao esvaziamento identitário próprio de espaços desprovidos de sentido.