Publicado
27-07-2021
Palavras-chave
- Comunicação museológica,
- Competências digitais,
- Tecnologia da Informação,
- Ações estratégicas,
- Processos de Design
Resumo
A inovação tornou-se um tópico de interesse significativo entre os museus na contemporaneidade. Caracterizados por uma orientação curatorial tradicional e focada no presencial, os museus agora se preocupam em oferecer aos visitantes uma ampla gama de experiências sensoriais, estéticas, recreativas, sociais, educacionais e de entretenimento. No entanto, a experiência do visitante não se limita à visita ou à oferta in situ do museu. A experiência do sujeito informacional não se restringe ao momento da visita, ocorre, também, por meio de um processo de cocriação, que abrange a pré e a pós-visita. O artigo é resultado de pesquisa de natureza qualitativa do tipo bibliográfica, descritiva e exploratória, seu objetivo geral foi investigar e descrever ações comunicacionais interativas de instituições museológicas, para possibilitar o eficiente e eficaz acesso e recuperação da informação. Diante do potencial dos ambientes digitais e das Tecnologias da Informação e Comunicação os museus necessitam adotar ferramentas e aprimorar as estruturas para disponibilizar seus patrimônios por meio de múltiplas narrativas, em plataformas interoperáveis e interativas possibilitando acesso por meio de diferentes suportes e mídias (inovação social). A fim de garantir uma experiência imersiva, a pesquisa investigou estratégias interativas, novas abordagens e competências digitais para garantir e otimizar a comunicação nos ambientes digito-virtuais de museus e de instituições culturais. Como exemplo de estudos relacionadas às ações estratégicas interativas apresentamos: o projeto Situating Hybrid Assemblies in Public Environments (SHAPE); o projeto Cultural Heritage Information Personalization (CHIP); e o projeto Mexicana. Dentre os resultados apresentados ressaltamos que são necessárias a convergência de abordagens passivas e participativas nos ambientes digitais e nos espaços físicos dos museus, para que seja possível criar diferentes tipos de práticas e de iniciativas inclusivas, que otimizem as competências digitais com equidade na socialização dos ambientes digitais e físicos dos museus.