Publicado 01-08-2020
Palavras-chave
- Biblioteca Escolar,
- Teoria da Complexidade,
- Instituição Privada,
- Entrevista,
- Análise de Conteúdo
Como Citar
Copyright (c) 2020 Everton da Silva Camillo, Mariana Rodrigues Gomes de Mello, Rafaela Carolina da Silva, Leda Maria Araújo Lima

Este trabalho está licenciado sob uma licença Creative Commons Attribution-NonCommercial 4.0 International License.
Resumo
As bibliotecas constituem lugares de interconexões e relações no espaço escolar. Enxergar fenômenos biblioteconômicos complexos na escola com as lentes de Edgar Morin – fundador da Teoria da Complexidade – é oportuno na medida que a biblioteca escolar pode ser ressignificada quando do uso do seu espaço e acervo, e quando da realização de atividades de ensino e aprendizagem pelo bibliotecário nesse lugar. Foi em vista disso que a pesquisa objetivou relacionar a missão e a finalidade da biblioteca escolar aos princípios do pensamento complexo da Teoria da Complexidade. A pesquisa resultou na compreensão de que a biblioteca escolar é lugar de conexão entre as pessoas, bem como é o espaço onde os membros da comunidade escolar estabelecem relações com o acervo, com o bibliotecário e com a estrutura biblioteconômica escolar. O bibliotecário deve conhecer seus usuários reais e potenciais, as características da comunidade escolar, assegurar que a biblioteca escolar seja um espaço para se empreender discussões emancipatórias e onde realizar atividades de lazer, ensino e aprendizagem. Essas compreensões foram relacionadas aos princípios sistêmico, hologramático, circuito retroativo, circuito recursivo, autonomia/dependência, dialógico e de reintrodução do conhecimento em todo conhecimento da Teoria da Complexidade. Assim, a pesquisa conclui que no âmbito da relação entre a missão e a finalidade da biblioteca escolar com os princípios do pensamento complexo da Teoria da Complexidade, entende-se que, primeiro, bibliotecas escolares têm agentes distintos que constituem sua realidade como unidade de informação em escolas; depois, a existência desses agentes conformam uma realidade complexa nas bibliotecas; e, por último, essa realidade complexa pode ser trabalhada sob alguns direcionamentos alinhados ao pensamento complexo, a fim de que a abordagem da complexidade em bibliotecas escolares seja menos subjetiva e mais concreta aos profissionais das escolas para trabalharem em prol de atingir a missão e finalidade dessas unidades de informação de modo efetivo.