v. 15 (2019): III FIEB Fórum de Inovação e Empreendedorismo na Biblioteconomia
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Ação cultural de mediação de leitura em comunidades ribeirinhas no Estado do Amazonas: relato de experiência da Expedição Barco Biblioteca

Thiago Giordano de Souza Siqueira
Universidade Federal do Amazonas

Publicado 10-01-2019

Palavras-chave

  • Ação cultural,
  • Mediação de leitura,
  • Comunidades ribeirinhas,
  • Bibliotecário,
  • Empreendedor social

Como Citar

Siqueira, T. G. de S. (2019). Ação cultural de mediação de leitura em comunidades ribeirinhas no Estado do Amazonas: relato de experiência da Expedição Barco Biblioteca. Revista Brasileira De Biblioteconomia E Documentação, 15, 68–83. Recuperado de https://rbbd.febab.org.br/rbbd/article/view/1217

Resumo

Relata a experiência de um projeto voluntário na área de leitura realizado nas comunidades ribeirinhas da região metropolitana da cidade de Manaus, localizado no estado do Amazonas. O Amazonas ocupa o maior espaço territorial brasileiro e possui a particularidade do acesso a muitos dos seus municípios por meio dos rios, portanto, o transporte fluvial configura-se como principal meio de transporte a estes locais. Dessa forma, para chegar até as comunidades ribeirinhas que ficam as margens dos rios manauaras, foi pensado em uma ação cultural com foco na promoção do hábito da leitura, o acesso ao livro e a conscientização ambiental como ferramenta construtora de cidadãos críticos e responsáveis pelo entorno em que habitam. Aborda aspectos de desenvolvimento de atividades de voluntariado, o papel do bibliotecário como empreendedor social e busca traçar algumas reflexões sobre a capacidade para atuação em comunidades vulneráveis e a importância de apresentar a leitura como hábito, elementos criativos e de inovação que podem e devem ser inseridos no contexto.  Executa-se atividades lúdicas como: contação de histórias, leitura individual, teatralização e musicalização da história. Tal atividade apresenta-se como uma ação cultural empiricamente efetiva, na medida que se oferece como uma experiência de aprendizagem não-formal. Por fim, incentiva que mais bibliotecários possam executar atividades orientadas para as pessoas e descreve o passo a passo para que possa ser replicada.