https://rbbd.febab.org.br/rbbd/issue/feedRevista Brasileira de Biblioteconomia e Documentação2025-01-10T17:42:35-03:00FEBABrbbd@febab.org.brOpen Journal Systems<p>A Revista Brasileira de Biblioteconomia e Documentação é o segundo periódico mais antigo ainda em atividade da Biblioteconomia e Ciência da Informação brasileiras, de responsabilidade da Federação Brasileira de Associações de Bibliotecários, Cientistas da Informação e Instituições, desde 1973. Adota o formato de publicação contínua, com um volume anual.</p>https://rbbd.febab.org.br/rbbd/article/view/1747Gestão de projetos em bibliotecas2023-12-16T10:09:30-03:00Daniela Spudeitdanielaspudeit@gmail.com<p style="font-weight: 400;">Este trabalho tem como objetivo analisar as práticas de gestão de projetos adotadas em algumas unidades de informação para compreender a importância para a sustentabilidade, as dificuldades na implementação, as experiências e desafios encontrados. Acredita-se que a aplicação da gestão de projetos tem muitos benefícios em todas as profissões porque otimiza os recursos financeiros, materiais, humanos e tecnológicos de forma eficaz e eficiente contribuindo diretamente para melhoria dos ambientes de trabalho e alcance dos objetivos organizacionais propostos. A pesquisa caracteriza-se como descritiva, exploratória e bibliográfica no qual foi feita uma coleta de dados com quatro coordenadores de instituições públicas e privadas de Santa Catarina que tem bibliotecas escolares, comunitárias, especializadas e universitárias dentro do seu sistema. Conclui-se que os coordenadores sabem da importância da gestão de projetos em unidades de informação, eles têm conhecimento sobre os benefícios em relação ao controle e sucesso das ações, porém não praticam a gestão de projetos nas unidades que atuam, não utilizam ferramentas, softwares e nem plataformas para fazer a gestão, mesmo conhecendo algumas opções disponíveis gratuitamente. Também desconhecem o uso do guia de boas práticas do PMBOK. Torna-se necessário conscientizar e difundir melhor os recursos e plataformas que podem ser usados na gestão de projetos em bibliotecas, por isso sugere-se um trabalho a ser feito pelas entidades de classe na divulgação e capacitação, bem como inserção de disciplinas nos cursos de graduação de Biblioteconomia voltadas a gestão de projetos para preparar os futuros profissionais.</p>2025-01-10T00:00:00-03:00Copyright (c) 2025 Revista Brasileira de Biblioteconomia e Documentaçãohttps://rbbd.febab.org.br/rbbd/article/view/1965Competência em informação em bibliotecas universitárias2024-03-09T10:59:01-03:00Fernanda Silva Damascenofernanda_damasceno@ufg.brElizete Vieira Vitorinoelizete.vitorino@ufsc.br<p>A pesquisa aqui apresentada caracteriza-se como bibliográfica e documental e busca a análise das práticas de Competência em Informação desenvolvidas por bibliotecas universitárias que foram relatadas em periódicos internacionais e anais científicos de eventos nacionais. Utilizou-se um protocolo para busca que guiou na seleção de 111 documentos dessas fontes de informação. A análise realizada mostrou que a terminologia utilizada para descrever essas iniciativas é variada, assim como a maneira como são realizadas e a duração dessas ações. Apesar de semelhantes em formato, os relatos dessas práticas variam entre a literatura nacional e a internacional. Identificou-se que, na literatura nacional, há ausência de menções relacionadas às metodologias de ensino utilizadas, assim como de documentos para nortear o planejamento dessas práticas, mais comum de serem encontradas na literatura internacional. Conclui-se que, das publicações analisadas, ainda que a literatura sobre a Competência em Informação já tenha alcançado um nível de maturidade considerável, o mesmo não se observa em relação às práticas: ainda muito ligadas à educação de usuários ou instrução bibliográfica, aos recursos e espaços da biblioteca, visando a ampliação de seu uso, com pouco foco à reflexão crítica sobre conteúdos informacionais e à abrangência e complexidade de programas de Competência em informação, como de fato as pessoas precisam.</p>2025-01-10T00:00:00-03:00Copyright (c) 2025 Revista Brasileira de Biblioteconomia e Documentaçãohttps://rbbd.febab.org.br/rbbd/article/view/2002Gestão da informação e etnografia na podosfera2024-04-27T10:10:38-03:00Francisco Edvander Pires Santosedvanderpires@gmail.comJoão Otávio Gomes Silveirajoaoogs@gmail.comEvandro Leandro Lima Salesevandroleandro13@gmail.comLuiz Allan Silvestre de Oliveiral.allansilvestre@gmail.comAriádila Matos Mesquitaariadilamattos@gmail.com<p><span style="font-weight: 400;">Este artigo discute a transição de um </span><em><span style="font-weight: 400;">podcast</span></em><span style="font-weight: 400;"> acadêmico produzido entre os anos de 2019 e 2023, equivalente a cinco temporadas na podosfera, e gerenciado em biblioteca universitária. Como referencial teórico, apresenta 10 teses publicadas na Biblioteca Digital Brasileira de Teses e Dissertações (BDTD), as quais comprovam o quão recentes são as pesquisas desenvolvidas sobre </span><em><span style="font-weight: 400;">podcasts</span></em><span style="font-weight: 400;">. Como metodologia, aplica-se a </span><em><span style="font-weight: 400;">podcast ethnography</span></em><span style="font-weight: 400;">, traduzida livremente como etnografia na podosfera, cuja triangulação EEE - Explorar, Engajar e Examinar - possibilitou a análise e avaliação do conteúdo publicado por um </span><em><span style="font-weight: 400;">podcast</span></em><span style="font-weight: 400;"> acadêmico consolidado na podosfera. A partir da aplicação desse método, discutem-se as temporadas do </span><em><span style="font-weight: 400;">podcast</span></em><span style="font-weight: 400;"> analisado e as 10 fases de sua transição na podosfera, a qual é justificada em virtude da migração de plataforma de hospedagem, da PodCloud para a Podcastics, e devido à atualização do nome do </span><em><span style="font-weight: 400;">podcast</span></em><span style="font-weight: 400;"> no ano de 2023. Conclui que o ambiente virtual da podosfera pode ser comparado a uma biblioteca digital de áudio em crescimento exponencial, sugerindo, ainda, possibilidades de estudos futuros acerca dessa temática.</span></p>2025-01-10T00:00:00-03:00Copyright (c) 2025 Revista Brasileira de Biblioteconomia e Documentaçãohttps://rbbd.febab.org.br/rbbd/article/view/2003A competência em informação em portais governamentais de países com alto Índice de Desenvolvimento Humano (IDH)2024-03-09T11:35:31-03:00Rafael Odarafaeloda@outlook.com.brPriscila Rosa Martinsprofpriscilar@gmail.comMurilo Billig Schäferbilligschafer@gmail.comElizete Vieira Vitorinoelizete.vitorino@ufsc.br<p style="font-weight: 400;">A presente pesquisa tem como objetivo investigar as menções à competência em informação nos portais governamentais dos 12 países com maior Índice de Desenvolvimento Humano (IDH), conforme ranqueamento desenvolvido pelo Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD) em 2020. Metodologicamente, esta pesquisa é de natureza básica, de abordagem qualitativa. Quanto aos seus objetivos, é exploratória-descritiva e documental, segundo os procedimentos adotados. Devido à diversidade linguística, optou-se pela busca do termo “information literacy” na versão traduzida para a língua inglesa de cada website, na qual seis deles apresentaram registro na primeira estratégia. Dos resultados analisados, é perceptível que a competência em informação está inserida na formação de uma população apta a exercer um posicionamento crítico, autônomo e livre; sendo que dos resultados analisados, os mais relevantes foram obtidos nos portais de Hong Kong e da Noruega. Ademais, o estudo demonstra que a competência em informação está relacionada a diversos contextos, entre eles, o da educação, dos direitos humanos, da liberdade de imprensa, da igualdade de gênero e do combate à desinformação.</p>2025-01-10T00:00:00-03:00Copyright (c) 2025 Revista Brasileira de Biblioteconomia e Documentaçãohttps://rbbd.febab.org.br/rbbd/article/view/2008O bibliotecário, a acessibilidade e a inclusão2024-03-09T11:40:00-03:00Ana Paula Lima dos Santosannalima27@gmail.comFabiana de Melo Amaral Gonçalves Pintofabianamelo@id.uff.br<p>Este artigo aborda a inclusão social como um tema central da Agenda 2030, documento elaborado pela ONU em 2015, do qual o Brasil é signatário. Explora o papel fundamental dos bibliotecários como agentes que garantem os direitos das pessoas excluídas e destacam a importância da capacitação desses profissionais nessa área. A Lei Brasileira de Inclusão (LBI) é apresentada como um dispositivo legal que impulsionou mudanças e adequações nas instituições públicas e privadas do país, buscando promover a inclusão de pessoas com deficiência. Nesse contexto, é ressaltada a relevância das políticas de inclusão voltadas especificamente para esse grupo. O artigo também enfoca a importância da responsabilidade social dos bibliotecários, que vai além do cumprimento das obrigações legais, enfatizando a necessidade de promover a igualdade de acesso à informação e a inclusão de todos os usuários, independentemente de suas condições físicas ou habilidades. Além disso, destaca-se a criação de disciplinas de inclusão nos currículos de Biblioteconomia como um caminho para capacitar os futuros bibliotecários no entendimento das questões relacionadas à diversidade, acessibilidade e inclusão. O objetivo é refletir a formação do bibliotecário e sua preparação para as causas e demandas sociais direcionadas a acessibilidade e a inclusão. A metodologia utilizada é o paradigma indiciário, a pesquisa exploratória e a análise descritivo analítica. Conclui que a formação profissional é fundamental para que possam ser desenvolvidas práticas e serviços inclusivos nas bibliotecas, proporcionando um ambiente acolhedor e garantindo o acesso equitativo à informação para todos.</p> <p> </p>2025-01-10T00:00:00-03:00Copyright (c) 2025 Revista Brasileira de Biblioteconomia e Documentaçãohttps://rbbd.febab.org.br/rbbd/article/view/2023Construção identitária de crianças quilombolas a partir da ancestralidade africana presente na literatura infantojuvenil 2024-01-26T16:22:05-03:00Marcely Moreira Santosmarcely1908@hotmail.comKátia de Oliveira Rodrigueskatiarodrigues10@gmail.comJaires Oliveira Santos Guterresjairesoliveira@gmail.comMaria Isabel de Jesus Sousa Barreiraisasousa2010@hotmail.com<p>A literatura infantojuvenil pode constituir-se uma estratégia para apresentar as crianças temáticas diversas. No contexto das comunidades quilombolas, o contato das crianças com textos que abordam a temática ancestralidade africana, vem sendo frequente. Dito isto, a pesquisa teve como objetivo geral, compreender como o reconhecimento e afirmação da ancestralidade africana é representada na literatura infantojuvenil, em especial nos livros <em>O pequeno príncipe</em> e <em>O pequeno príncipe preto</em>, na perspectiva da construção identitária das crianças quilombolas. A pesquisa caracterizou-se como descritiva, quanto aos objetivos; documental no que se refere aos procedimentos técnicos e qualitativa quanto a abordagem. Para análise, recorreu-se a análise de conteúdo, a partir das categorias de análise – ancestralidade/troca de saberes entre gerações; identidade negra e etnocentrismo. Os resultados revelaram que o título <em>O pequeno príncipe preto</em>, escrito por um brasileiro apresenta trechos que retratam positivamente as categorias de análise. Com isto, conclui-se que a literatura infantojuvenil quando escrita por autores que ao longo de sua trajetória de vida assimilou através de seus ancestrais africanos a cultura destes, seus textos podem contribuir positivamente para o reconhecimento e afirmação da ancestralidade africana e a construção identitária das crianças quilombolas.</p>2025-01-10T00:00:00-03:00Copyright (c) 2025 Revista Brasileira de Biblioteconomia e Documentaçãohttps://rbbd.febab.org.br/rbbd/article/view/2033Memória e literatura2024-01-25T10:13:21-03:00Cláudia Pereira de Jesus Carvalhoclaudia.carvalho@unesp.br<p><span style="font-weight: 400;">Discute as relações entre memória e literatura. Possui como objetivo explorar as biografias enquanto subgênero literário e como produto do processo de registro de memórias individuais e coletivas. Pesquisa de natureza qualitativa, com adoção do método bibliográfico. Conclui-se que as biografias tomam a memória como base para sua construção. A memória, por sua vez, encontra nas biografias uma das possibilidades para registro; o registro permite a permanência e o compartilhamento; registros biográficos serão sempre carregados de subjetividade, de emoções despertadas pelas lembranças, entende-se a literatura como um dos elementos de memória das sociedades. As biografias atuam na geração e disseminação da memória, permitem comunicação entre épocas e gerações, diálogos com o passado através da literatura. Nesse sentido, é possível compreender os trabalhos de mediação da informação literária, realizados em diferentes esferas, profissionalmente ou não, como contributos à construção, propagação e preservação da memória.</span></p>2025-01-10T00:00:00-03:00Copyright (c) 2025 Revista Brasileira de Biblioteconomia e Documentação